Mulheres são maior número de pessoas idosas que moram sozinhas

Os dados mais recentes sobre a população idosa no Brasil, incluindo os que moram sozinhos, são majoritariamente provenientes do Censo Demográfico 2022 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

População Idosa no Brasil (60 anos ou mais):

Total: Em 2022, o Brasil tinha mais de 32 milhões de pessoas com 60 anos ou mais (algumas fontes mencionam 32.113.490 pessoas).

Proporção: Este grupo representava 15,8% da população total do país.

Crescimento: O número de brasileiros com 60 anos ou mais cresceu 56% desde o Censo 2010.

Distribuição por Sexo: Há mais mulheres idosas que homens.

Em 2022, cerca de 55,7% das pessoas idosas eram do sexo feminino (17.887.737) e

44,3% do sexo masculino (14.225.753).

Pessoas Idosas que Moram Sozinhas no Brasil:

Número Total: Mais de 5,6 milhões de pessoas idosas (60 anos ou mais) moravam sozinhos em 2022.

O número exato é de 5.664.602 brasileiros com mais de 60 anos residindo em casas unipessoais.

Proporção em Relação ao Total de Domicílios Unipessoais: Os idosos (60+) representam o maior grupo entre as pessoas que moram sozinhas no país, totalizando 28,7% dos domicílios de uma única pessoa.

Tendência: O número de pessoas idosas que vivem sozinhas tem aumentado bastante, refletindo o envelhecimento populacional e mudanças na estrutura familiar (como a morte do parceiro e a saída dos filhos de casa).

Distribuição Geográfica e Sexo:

As regiões Sul e Sudeste (notadamente Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul) têm os maiores percentuais de pessoas idosas na população e, consequentemente, altos números de pessoas idosas morando sozinhas.

A condição de morar sozinho é mais prevalente entre mulheres e pessoas mais idosas (75 anos ou mais).

Condições de Saúde (Dados de 2013, que ainda fornecem contexto):

Estudos anteriores indicaram que idosos que moram sozinhos podem apresentar um perfil de saúde mais desafiador, com maior prevalência de queixas de doenças recentes, perda auditiva, e piores hábitos alimentares em comparação com aqueles que moram com a família. Morar sozinho também foi associado a maior dificuldade em Atividades Instrumentais da Vida Diária (AIVD) e maior risco de quedas.