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  • Foto do escritorInes Rioto

Hiléa ( um sonho que se desfez)


Hiléa (botânica )- denominação dada à imensa floresta equatorial amazônica por Alexander von Humboldt 1769-1859, naturalista alemão, e Aimé Bonpland 1773-1858, naturalista francês.

Surgiu em dezembro de 2007, por meio de uma parceria entre seus idealizadores - uma equipe de médicos e administradores - e um grupo de investidores - Stan Desenvolvimento Imobiliário, Illan Participações, RFM Construtora, Partage, ligada ao grupo Aché, e dois fundos de private equit.

16/09/2008

Primeiro centro de vivência para a terceira idade garantiu às empresas RFM e Stan o Master na categoria Empreendimentos – Comercial/Residencial

O Hiléa nasceu para proporcionar cuidados específicos e preventivos aos problemas de saúde, e apoio aos diversos graus de dependência funcional que, inevitavelmente, surgem na terceira idade, além de romper com os preconceitos e paradigmas criados a respeito do idoso. Entre os serviços oferecidos pelo Hiléa, está o residencial, com ousem assistência, vivência diária, convivência e lazer, reabilitação e cuidados com a memória, além de consultórios gerontológicos, em estrutura composta por 119 apartamentos e conforto de um hotel cinco estrelas.

Além disso, o complexo possui sala de ginástica com equipamentos específicos, salão de eventos, piscina aquecida e sauna, salas de massagem, restaurante, transporte, atividade de recreação, sala da família, cabeleireiro e barbeiro, solário e jardim,e serviço de quarto. Toda a arquitetura e decoração foram idealizadas com base nas necessidades específicas do idoso, com preservação de sua independência. A Stan Empreendimentos é uma empresa familiar que recentemente comemorou 60 anos de mercado. Atua na gestão e incorporação de empreendimentos comerciais e residenciais. Reconhecida por identificar novas oportunidades e lançar tendências, ela se orgulha de possuir em seu portfólio produtos novadores. RFM Construtora atua desde 1979 na área de construção de edificações residenciais, comerciais, hospitalares, hoteleiras e no desenvolvimento imobiliário. O sucesso das duas empresas se justifica pela constante pesquisa e implementação de novas tecnologias.

Centro para idosos fecha as portas em SP - ALEXANDRE GONÇALVES - O ESTADO DE S.PAULO -11/07/2009

O único centro de vivência para idosos da capital com qualidade de hotel cinco estrelas e acompanhamento médico permanente deve fechar as portas. O Hiléa, na zona sul de São Paulo, cobrava mensalidades a partir de R$ 6 mil e, em abril, passou a incentivar os moradores a procurar outros centros.

As famílias pretendem entrar com ação em órgãos de defesa do consumidor contra os proprietários, que dizem não ter mais dinheiro para manter o local. Hoje, há 17 idosos no centro (a instituição tem 119 quartos).

Por nota, os proprietários informaram que o projeto "está em tratativas comerciais avançadas visando à venda do empreendimento". Eles alegam que a necessidade de investimento foi maior do que a prevista, inviabilizando o negócio.

Para sustentar a instituição, seria preciso gastar mensalmente R$ 500 mil.

O Hiléa surgiu em dezembro de 2007, por meio de uma parceria entre seus idealizadores - uma equipe de médicos e administradores - e um grupo de investidores - Stan Desenvolvimento Imobiliário, Illan Participações, RFM Construtora, Partage, ligada ao grupo Aché, e dois fundos de private equity.Além de moradia e atendimento médico, o local oferecia oficinas culturais, atividades físicas e recreativas. "Faltou gestão administrativa.

Faltou utilizar melhor os recursos", afirma Ivan Zurita, presidente da Nestlé do Brasil, cuja sogra foi uma das primeiras a se mudar para o centro. "Ele era subutilizado: várias medidas poderiam salvar o negócio.

Também poderiam vender para alguém que continuasse o trabalho."O empresário Carlos Paiva já levou sua mãe, Marily, para outro centro, mas lamentou a mudança. "Nenhum lugar no Brasil oferece o mesmo serviço do Hiléa", afirma. "Vimos verdadeiros milagres, especialmente em pessoas com Alzheimer." A atual administração afirma que não foi estipulado um prazo para a transferência dos idosos. Também diz que "está tomando todas as providências para garantir que a operação tenha o menor impacto possível na vida dos residentes, familiares e funcionários" e se compromete a "oferecer acompanhamento posterior de seus profissionais para que o processo de adaptação dos pacientes em outras instituições ocorra com tranquilidade"

.O Clube Hiléa - que promovia cursos e atividades para idosos que não residiam no centro - já foi fechado. Os proprietários argumentam que nunca houve muita procura.O anúncio de que o Hiléa seria fechado foi feito na primeira quinzena de abril. Segundo familiares, um mês depois, ficou combinado um aumento de 65%, em média, nas mensalidades, para manter o centro em funcionamento.

O Hiléa nega a ocorrência do reajuste. Algumas pessoas procuraram outras instituições.Em junho, a administração teria anunciado, de forma definitiva, que o Hiléa seria vendido. O centro remanejou os idosos para dois andares - um apenas para pacientes com demência.

Um grupo criado pelas famílias dos idosos ainda tenta evitar a venda.

Afirmam que o principal comprador seria o governo do Estado, que transformaria o prédio em um centro de referência da Rede de Reabilitação Lucy Montoro para atender pessoas com deficiência. O Hiléa não confirma a informação. A Secretaria dos Direitos da Pessoa com Deficiência informa que pretende construir mais uma unidade do instituto na cidade.


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