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Foto do escritorInes Rioto

Jaguariúna - Cidade para todas as idades.


1º de outubro 2018, Jaguariúna assina a Carta-Compromisso do projeto “Cidade para todas as Idades”

Centro Internacional de Longevidade do Brasil com os parceiros Unicamp, CPFL/Companhia Paulista de Força e Luz junto com o Conselho Municipal do Idoso e a Secretaria de Assistência Social da Prefeitura foi elaborado a pesquisa que apontou as necessidades atuais dos idosos na cidade deu origem ao Plano de Ação , base para criar programas que melhore a qualidade de vida das pessoas idosas.

Projeto do programa “Cidade Para Todas As Idades” -- PLANO DE AÇÃO 2019-2021

Nossa visão

Nossa visão para uma cidade mais amiga do idoso é um município que ofereça:

 Ambientes dos quais toda a comunidade se beneficie, principalmente os idosos de agora e no futuro.

 Oportunidades para aperfeiçoar as condições de saúde, educação, participação e segurança ao longo da vida, à medida que as pessoas envelhecem.

 Estruturas e políticas que apoiem e capacitem pessoas de todas as idades a participar ativamente como cidadãos em todas as áreas a fim de contribuir com o envelhecimento ativo e o desenvolvimento sustentável da cidade.

Nosso objetivo

Tornar Jaguariúna uma cidade mais amiga do idoso, e assim para pessoas de todas as idades, reconhecida por e membro da Rede Global de Cidades e Comunidades Amigas do Idoso estabelecida pela Organização Mundial de Saúde (OMS) e observando seus princípios através da aplicação da metodologia desenvolvida pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR).

Contexto

É cada vez mais importante abordar o envelhecimento populacional, considerando as implicações para sociedades, comunidades e indivíduos, com relação à saúde, à educação continuada, à participação e à segurança.


O programa “Cidade Para Todas As Idades”, também chamado “Cidade Amiga do Idoso”, liderado pela OMS desde 2007 e no Brasil pelo ILC-BR, é uma estratégia intersetorial para responder aos desafios ligados às mudanças demográficas das próximas décadas de maneira holística – englobando todos os setores e todas as idades, com um olhar específico nas gerações mais velhas. Tornar cidades mais amigas do idoso é uma maneira de criar ambientes mais inclusivos, seguros, sustentáveis e resilientes (alinhado com o ODS 11), não só para idosos, mas para pessoas de todas as idades – através da lente da pessoa idosa.


O envelhecimento é visto como um processo de curso de vida e uma cidade amiga do idoso contribui com o envelhecimento ativo, ou seja, para que sejam oferecidas oportunidades para a saúde, aprendizagem ao longo do curso de vida, participação e segurança à medida que as pessoas envelhecem. 3 As ações neste Plano de Ação são voltadas a aperfeiçoar as condições de saúde, educação, participação e segurança ao longo da vida, à medida que as pessoas envelhecem.

Reconhecendo que a nossa saúde é criada nos ambientes nos quais vivemos é inerente do projeto que um ambiente mais amigo do idoso traz benefícios para pessoas de todas as idades. Um ônibus mais acessível para um idoso, por exemplo, também é mais seguro para uma mulher grávida, um pai com criança no colo, um jovem de joelho machucado ou uma turista com malas. Como essa abordagem holística e de baixo para cima, o projeto também contribui com as metas dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e as recomendações da Nova Agenda Urbana das Nações Unidas.


O objetivo 11 sobre tornar cidades mais inclusivas, seguras, resilientes e sustentáveis é especificamente relevante para este projeto, mas há como identificar ligações entre outros objetivos, p.ex. ODS 3 e 4, suas metas e este projeto. Em relação à

Nova Agenda Urbana, segundo a primeira recomendação, por exemplo, pessoas devem estar no centro do planejamento urbano. Esta inclusão do cidadão no planejamento urbano é o princípio básico para tornar-se uma cidade mais amigável ao idoso.

O que alcançamos até agora?

Em maio de 2016, foi iniciado o projeto “Jaguariúna – Município para todas as idades”, financiado pela CPFL Energia S.A., através do Instituto CPFL. Ele visa tornar Jaguariúna uma cidade mais amigável para pessoas de todas as idades, a partir da visão das pessoas idosas.


O projeto visa o estabelecimento de mecanismos para envolver pessoas idosas na formulação de políticas públicas e de mecanismos para garantir políticas públicas intersetoriais. Para obter uma medida de linha de base, ou seja, a evidência necessária para desenvolver este Plano de Ação, foi desenvolvida uma pesquisa campo incluindo componentes qualitativos e quantitativos, no período de novembro de 2016 a dezembro de 2017. A pesquisa de campo foi norteada por pesquisa quantitativa e qualitativa seguindo os parâmetros estabelecidos pelo Protocolo do Rio, desenvolvido pelo Centro Internacional de Longevidade Brasil (ILC-BR).


Foram entrevistados mais de 600 pessoas, sendo questionadas sobre aspectos positivos e negativos de se viver e ser idoso em Jaguariúna, abordando questões como Ambiente físico; Moradia; Transporte; Participação; Respeito e inclusão social; Comunicação e informação; Oportunidades de aprendizagem; e Apoio e cuidado. Através desta pesquisa realizada de forma ampla e complexa, foi possível identificar a percepção dos moradores sobre diversos aspectos do cotidiano de vida da cidade, aspectos considerados positivos, negativos, lacunas e questões a serem melhoradas. Estes resultados constam num relatório entregue à Prefeitura em janeiro de 2018.


A partir destes resultados, foram desenhadas soluções pelas secretarias municipais, que visam integrar este plano de ação do Projeto “Jaguariúna, Cidade Amiga do Idoso”, com o objetivo de melhorar aspectos considerados, pelos moradores idosos, como ruins ou em falta. Este Plano de Ação é alinhado com o planejamento existente da Prefeitura e pode ser visto como um complemento ao Plano Plurianual.

O que queremos alcançar até 2021?

Outras ações propostas à sociedade civil e ao setor privado:

 Adequar serviços e estabelecimentos às necessidades de pessoas idosas (p.ex. farmácias, restaurantes, bancos, supermercados) através do método de design participativo)

 Oferecer novos tipos de moradia pensando no envelhecimento populacional

 Adequar os serviços da saúde particular às mudanças demográficas (p.ex. cursos de cuidadores, capacitação sobre autocuidado, capacitação dos credenciados)

 Oferecer grupos de apoio (p.ex. de cuidadores de pessoas com demência)  Aumentar a variedade de atividades culturais voltadas ao público idoso


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